Governo da Colômbia usa avião presidencial para repatriação de deportados dos EUA
O governo colombiano, sob a presidência de Gustavo Petro, utilizou o avião presidencial para facilitar o retorno de cidadãos colombianos deportados dos Estados Unidos.
Em 26 de janeiro de 2025, o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou a imposição imediata de uma tarifa de 25% sobre as importações da Colômbia, após o país inicialmente se recusar a receber dois aviões militares C-17 que transportavam deportados colombianos.
Mais cedo naquele dia, o presidente Gustavo Petro revogou a autorização de transporte diplomático concedida anteriormente, forçando as aeronaves da Força Aérea dos EUA a desviar sua rota para Honduras. No entanto, Trump recuou da decisão após um acordo entre os dois países, conforme confirmado em um comunicado da Casa Branca, posteriormente compartilhado pelo presidente colombiano.
“O governo da Colômbia concordou com todos os termos do presidente Trump”, declarou a Casa Branca. “As tarifas e sanções permanecerão suspensas e não serão aplicadas, desde que a Colômbia cumpra o acordo.”
O pacote de sanções dos EUA incluía a proibição de entrada no país e a revogação de vistos para funcionários do governo colombiano, além de inspeções mais rigorosas para cidadãos e mercadorias provenientes da Colômbia. Essas medidas permanecerão ativas até que o primeiro voo de deportação seja aceito.
O avião presidencial colombiano, um Boeing 737-700 BBJ (Boeing Business Jet) de matrícula FAC-0001, é operado pela Força Aérea Colombiana. A aeronave, equipada com cabine VIP e capacidade para 54 passageiros, entrou em serviço em julho de 2006.